Vamos lá… você já ouviu falar que memórias emocionais têm o poder de moldar nossas escolhas? Pois é, vou te explicar isso usando um dos assuntos mais comentados no Brasil: o retorno de Neymar ao Santos.
Se você é santista, ou pelo menos conhece um pouquinho da história do Neymar, deve lembrar que ele começou a carreira no Santos. O garoto de moicano, que fazia mágicas com a bola nos pés. Quando ele saiu, lá atrás, deixou uma promessa: “Eu vou, mas eu volto.” E agora, em 2025, ele está cumprindo essa promessa, mesmo tendo aberto mão de um contrato surreal de 360 milhões de dólares em outro time.
Mas por que isso é tão emocionante? O que faz uma decisão dessas mexer tanto com a torcida, com o clube e até com quem não acompanha futebol? Vamos entender isso juntos!
Memórias afetivas não são apenas lembranças qualquer. Elas são emoções que ficam gravadas no cérebro, especialmente no sistema límbico, a área responsável por processar sentimentos. Quando algo nos emociona profundamente – como ver Neymar jogando pela primeira vez no Santos ou relembrar aquele gol incrível na Vila Belmiro – o cérebro associa essas emoções àquele momento.
E sabe o mais interessante? Essas memórias são tão fortes que podem guiar decisões no presente. No caso do Neymar, o Santos representa mais do que um clube: é o início da sua história, o lugar onde ele criou laços com a torcida e deixou uma marca que nunca se apagou.
Ao escolher voltar, Neymar está reconectando não apenas sua história pessoal, mas também a de milhares de torcedores que o acompanharam em seus primeiros passos. Essa reconexão cria uma onda de emoção que vai muito além do esporte – ela resgata a essência do que significa ser parte de uma comunidade, uma história compartilhada.
Ou seja, não é só sobre um jogador retornando ao clube. É sobre o que ele representa emocionalmente para a torcida. E esse é o poder das memórias afetivas. Elas não apenas trazem nostalgia; elas movem pessoas, criam ação e até transformam torcedores em consumidores.
Olha, vou ser bem direta: se você tem um negócio, precisa entender como as memórias emocionais podem ser usadas para conectar sua marca ao público. Quer exemplos?
A grande lição aqui é que memórias emocionais não são apenas lembranças; elas são um guia poderoso para nossas escolhas. Assim como Neymar decidiu voltar ao Santos porque tem um vínculo emocional forte com o clube, os consumidores também tomam decisões baseadas no que toca o coração deles.
Seja na escolha de um produto ou na decisão de apoiar um time, o emocional pesa – e muito! E se você souber trabalhar isso no seu negócio, pode criar conexões tão fortes quanto a que Neymar tem com o Santos.
E aí, o que você achou? Faz sentido para você? Me conta!
Victória Vaiz é especialista em Neurociência do Consumidor e Neuromarketing, pós-graduada em Neurociência do Consumidor e graduada em Marketing. Atua ajudando marcas a desvendar o comportamento do consumidor para criar estratégias mais eficazes e persuasivas.
Acompanhe mais insights sobre neuromarketing, comportamento humano e consumo aqui no blog e no Instagram @victoriavaiz.